Impedida pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de vender novas linhas de celulares em 18 Estados brasileiros e no Distrito Federal, a TIM decidiu antecipar o lançamento de seu serviço de banda larga residencial na cidade de São Paulo. É preciso cautela, ante de contratar. O consumidor só deve fechar contrato depois que uma equipe técnica da empresa for a sua casa fazer uma vistoria e certificar que pode entregar o que promete. O contrato oferecido pela empresa indica uma série de fatores que podem reduzir a velocidade máxima do plano. Entre eles: a distância entre o imóvel do cliente e a central da TIM mais próxima, a concentração de água na casa e a presença de equipamentos que geram calor. Hoje, na oferta do serviço 3G o que se constata é que não há a devida análise da infraestrutura da rede por parte das empresas em geral. As operadoras fecham o contrato, começam a cobrar, mas o consumidor não consegue utilizar o serviço, pois o sinal é falho na região onde vive ou usa o serviço. E posteriormente, o consumidor ainda tem dor de cabeça para conseguir cancelar o contrato sem pagar multa. Se não conseguem oferecer serviço de qualidade para o 3G como as empresas punidas pela Anatel ainda querem antecipar as vendas do 4G? Hoje os consumidores reclamam de problemas na prestação de serviço 3G pelas mesmas empresas que adquiriram os lotes 4G no leilão da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel): Claro, Vivo, Oi e Tim. Hoje, apenas 52% dos municípios têm cobertura 3G. A data-limite para universalizá-la é 2016, um ano antes da 4G.
Dando um jeitinho de vender
Por Maria Inês Dolci