Em pleno período de compras de Natal está aberta a temporada de caça aos cadernos, canetas, lápis e livros. Estimulados pelos fabricantes que anunciam reajuste de até 8% em janeiro, para os itens de material escolar, há pais que resolveram antecipar as compras na tentativa de economizar.
O dinheiro do 13º salário, preços menores que os previstos para janeiro,
e maior oferta de produtos estão fazendo as famílias saírem às lojas em busca do material. Conferir os preços, e fazer pesquisa não basta para economizar. É importante conferir o que sobrou de material deste ano e que possa ser aproveitado.
A Lei Federal 12.886 de 2013, que entrou em vigor no início deste ano, proíbe que itens, considerados de uso coletivo, sejam cobrados dos pais. Entre os vetados estão: papel sulfite em grandes quantidades, copos descartáveis, papel higiênico, álcool, materiais de escritório e produtos de limpeza. Segundo a lei, os custos correspondentes a este tipo de material devem ser incluídos no valor da anuidade escolar.
O ideal é ver a lista antes para checar se a escola pede o material de forma correta ou se comete alguns abusos. O estabelecimento também não pode exigir que os pais comprem itens de uma determinada marca, papelaria, ou dentro da instituição. Ela pode até oferecer este serviço, mas tem de dar opção à família e oferecer um prazo para a entrega da lista. A única exceção é para as apostilas fabricadas pela própria escola. Se este material for obrigatório, o colégio tem o dever de informar aos pais na hora da matrícula.