Ninguém gosta de pensar em providências relativas ao próprio funeral ou de familiares, mas não tem jeito. É necessário ter dinheiro guardado para este tipo de despesa ou um seguro de assistência funeral (os nomes variam de acordo com a seguradora).
A não ser que a pessoa já tenha algum pacote de seguros que cubra custos como locação de jazigo, transporte da família, cremação, repatriamento ou traslado de corpo, urna para sepultamento, coroa de flores, ornamentação de urna, velório e paramentos mesa de condolências, registro do óbito, carro funerário, entre outros.
Quanto mais completo o pacote de serviços funerários oferecidos para cobrir os gastos com o enterro do ente querido, maior o custo. Antes de aderir a estes planos, contudo, o consumidor precisa ter cautela. Eles na realidade são modalidades de seguro, e o preço e a periodicidade dependem da negociação entre o cliente e o corretor.
Geralmente, são oferecidos urna funerária, ornamentos, preparação e transporte do corpo, cobertura das taxas, além de realização dos trâmites para a retirada da certidão de óbito.
É importante consultar se há queixas contra a empresa no Procon, nas redes sociais, nos órgãos de crédito e na Receita Federal para verificar se ela está em dia com os impostos e não corre o risco de fechar antes de oferecer o serviço contratado pelo consumidor. É fundamental averiguar o que está previsto no contrato. Alguns limitam a adesão de acordo com a idade.
Para avaliar se o plano vale a pena, pesquise antes de assinar o contrato. No caso de compra de terreno em cemitério há escritura, mas quanto ao plano funerário, há o risco de a empresa desaparecer até que se utilize o serviço. E é preciso ter em conta que as prestações serão pagas por muito tempo, pois, felizmente, a longevidade tem aumentando sempre no Brasil.