O percentual de linhas pré-pagas, que no passado representou mais de 80% do total de celulares no País, hoje baixou para pouco mais de 70% e vai continuar caindo. Ao mesmo tempo, há mais consumidores que não conseguem pagar as contas em dia e têm o nome inserido em cadastros de inadimplentes.
Redução da renda por conta da crise, questões comerciais das operadoras que não têm interesse nessa modalidade e a percepção de que se gasta muito mais com o pré-pago sem garantia de conexão à internet com qualidade, podem ser as explicações para esta queda.
Seja qual for o motivo, é importante que o consumidor se controle no uso do pós-pago. Por exemplo, avalie seu perfil de consumo para atentar se não seria o caso de escolher um plano mais econômico ou reduzir o uso do 3G. Atenção a ofertas enganosas que prometem planos melhores, mas que, na verdade, são tentativas de empurrar um novo plano mais caro.
O pré-pago foi, durante um bom tempo, uma forma de receber ligações com menor custo (as chamadas eram feitas por orelhão). Quando a ligação era feita pela linha pré-paga, contudo, as tarifas eram muito mais caras do que pós. Hoje, há planos com franquia e até chamados ‘controle’, que ajudam o consumidor a planejar o consumo que caiba em seu orçamento. Além do que, na compra do smartphone, o consumidor só consegue um preço melhor no preço do aparelho se contratar um plano pró-pago.