Nos últimos anos, o consumidor brasileiro começou a prestar mais atenção à pesada carga tributária que reduz seu poder aquisitivo e que não se transforma em quase nada. Os serviços públicos são muito ruins e nos obrigam a pagar duplamente por saúde, educação e segurança.
O Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo, com dados do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que acompanha as receitas tributárias do país, informa que, de 1º de janeiro a 11 de outubro, os brasileiros já pagaram mais de R$ 1,5 trilhão em tributos.
A propósito, a campanha da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), “Não vou pagar o pato” http://www.naovoupagaropato.com.br, já se aproximava de 750 mil assinaturas neste domingo de feriadão. Ela pretende evitar o aumento de impostos e a recriação da CPMF, o antigo imposto do cheque, um dos sonhos de consumo do governo federal.
Os pais, que suaram muito para comprar algum presente para os filhos pelo Dia das Crianças, talvez não se lembrem do peso dos impostos nos preços de brinquedos, tênis, games, bicicletas e roupas.
Enquanto eu escrevia, o impostômetro não parava de girar, rumo a R$ 1,6 trilhão. E ainda há muito chão até 31 de dezembro. Não podemos mais aceitar que nos tosquiem desse jeito! O ‘vício’ de aumentar os impostos em lugar de reduzir a gastança pública tem de acabar.