O consumidor que tem conta no banco HSBC não pode ser prejudicado com a saída da instituição do mercado brasileiro, conforme foi anunciado hoje.
O banco que comprar o HSBC no País terá que oferecer condições para os clientes atuais não serem lesados. O prejuízo que ele pode ter é com relação ao perfil da conta, pois serão bancos diferentes.
O cliente precisa verificar se o serviço prestado pela nova instituição é do interesse dele, se vai ser mantido o mesmo relacionamento que já existe com o gerente e acompanhar o que vai ser feito daqui para frente.
É importante ficar atento e procurar o gerente para conversar, mas as mudanças não serão imediatas. A qualidade do atendimento deve ser assegurada. Pacotes de serviços, empréstimos, financiamentos, juros acertados e investimentos, tudo deve ser mantido conforme acertado nos contratos com o consumidor. Caso contrário configura-se alteração unilateral, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.
O preocupante é que a maior concentração de bancos diminui a concorrência no setor. Os consumidores ficam sem muitas opções na hora de comparar tarifas, por exemplo.
Quem comprar o HSBC até pode diminuir o número de agências, atualmente são 850 agências em todo o país, desde que o cliente não seja prejudicado. Caso o cliente fique horas na fila porque diminuiu a quantidade de caixas, isso configura má prestação de serviços. E ele deve reclamar a um órgão de defesa do consumidor ou ao Banco Central.
Como haverá um período de adaptação, por ora, os clientes continuarão a utilizar normalmente os diferentes canais de atendimento, cheques, cartões e demais produtos e serviços. Com calma, após as mudanças o cliente deve verificar se vale a pena continuar com o banco ou procurar outro.