Eduardo Naddar/Folhapress
Com a alta da inflação o consumidor precisa ficar muito mais atento ao orçamento. Planejar os gastos e pesquisar antes de comprar, além de cortar despesas ajuda a economizar. A palavra de ordem é eliminar gastos supérfluos para reduzir gastos e poder organizar a vida financeira. Compras por impulso são vilãs que podem comprometer o orçamento familiar.
Nas compras de supermercados os consumidores são atraídos pelos cartões de marcas próprias oferecidos pelos estabelecimentos, com a vantagem de pagar menos pelos produtos do que os demais clientes. É preciso atenção para não se iludir com vantagens inexistentes, pois pode haver cobrança pela emissão do boleto, equivalente ao valor de uma anuidade de cartão de crédito.
O risco de o consumidor se fidelizar a uma rede de supermercados é não pesquisar preços e com isso gastar mais na compra. O desconto dado pode não ser tão bom como seria se o produto fosse comprado em outros locais.
A pretensa vantagem do cartão do supermercado, de pagamento de compras em 40 dias, sem juros e sem custos para o consumidor pode ser uma armadilha, pois faltam informações sobre os custos de manutenção do cartão. Com o cartão há mais facilidade para se endividar. E maior será a chance de cair em tentação e os juros cobrados podem ser maiores que os dos cartões de crédito tradicionais.
Ao avaliar se vale a pena ou não ter um cartão de supermercado, é preciso computar se os benefícios que se terá com ele serão maiores, ou no mínimo iguais, ao custo que se terá para mantê-lo.
Caso opte por ter cartão próprio do estabelecimento leve em conta a economia que poderá ter, e não a facilidade de pagamento. E o total da fatura deve ser sempre pago em dia, para que não sejam cobrados juros.