A saída para quem está endividado, diante do agravamento da crise econômica, é adotar medidas radicais para economizar. É preciso “cortar na carne” como se diz.
Mais da metade das famílias no país está no vermelho, muitas delas vítimas do crédito fácil do passado. E o cartão de crédito, com o custo do rotativo nas alturas, é hoje o maior vilão do endividamento dos brasileiros.
Nos casos em que o total da renda esteja comprometida, é necessário partir para mudanças radicais no estilo de vida em busca da saúde financeira.
Entre as providências incluem-se até mesmo trocar os filhos da escola particular para a pública. Dispensa da empregada ou faxineira, e a venda do carro.
A palavra de ordem é bloquear o cartão de crédito e só comprar o indispensável.
Se não usa o telefone celular para trabalho, mude para um plano pré-pago. Só receba e faça ligações para a mesma operadora.
Em situações extremas talvez a saída seja a Justiça. Tramita no Senado o projeto de lei do crédito e superendividamento, que visa atualizar o Código de
Defesa do Consumidor (CDC) para proteger o endividado.