Comemoraremos 25 anos da aprovação do Código de Defesa do Consumidor e, apesar dos avanços na legislação brasileira, ainda não conseguimos livrar o consumidor de problemas em várias áreas como telecomunicações, financeira, energia, saúde e compras online.
Serviços como de telefonia celular, banda larga e de fornecimento de energia elétrica, ainda deixam a desejar porque as agências reguladoras desequilibram o jogo em favor das empresas.
Falta ouvir e compreender melhor o consumidor, que precisa verbalizar suas principais demandas; cobrar serviços públicos mais compatíveis; mais respeito e padrões internacionais de qualidade de produtos, de serviços e de atendimento em áreas de interesse público.
É urgente também redobrar a atenção para com os consumidores idosos, porque estamos envelhecendo, e os produtos e serviços estão longe de atender às necessidades dos brasileiros com mais de 60 anos.
Defendo a realização de um amplo debate entre Executivo (Ministério da Saúde, ANS), Legislativo, Judiciário, operadoras de planos de saúde e consumidores para encontrar saídas mais equilibradas e justas na questão da saúde dos mais velhos.