As companhias aéreas querem uma nova fonte de renda. Não sei se vão emitir passagens nos berçários e jardins de infâncias, mas já solicitaram autorização para cobrar bilhetes aéreos de crianças com menos de dois anos.
É estranho, porque bebês viajam no colo do pai ou da mãe, e não comem amendoins, nem barrinhas de cereais. Não bebem sucos em caixinha. Qual o custo para as empresas, então? Se a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizar esta cobrança, estará em vigor a máxima de uma das músicas do saudoso Tim Maia: vale-tudo. O consumidor deve se rebelar contra este retrocesso em seus direitos.