Fidelidade nem sempre compensa

Por Maria Inês Dolci

É cada vez maior o número de estabelecimentos que estimula o consumidor a aderir a programas de fidelidade, em troca de benefícios como descontos ou acúmulo de pontos para troca por produtos ou milhas para passagens aéreas. Farmácias, lojas de perfumaria, supermercados, postos de combustível e instituições bancárias. A gama é variada.

Nem sempre o que aparece como oportunidade realmente se traduz em vantagens. Ficar atento às cláusulas contratuais do serviço e as condições oferecidas ajudam a não ter problemas posteriores.

O problema é quando os regulamentos dos programas preveem que as regras podem ser modificadas sem aviso prévio. Isso é abusivo. E resta para o consumidor surpresas na hora de resgatar os pontos acumulados. O volume de pontos para obter o benefício é alterado ou o prazo para usufruir do benefício é reduzido.

Antes de aderir leve em consideração todos os valores envolvidos: as taxas de administração, a anuidade, no caso dos cartões, e também o gasto mensal exigido para acumular os pontos.

Muitos programas trabalham com taxas de administração, e, no caso dos bancos, com a anuidade. Depois de somar todos os elementos, o consumidor vai poder comparar se vale a pena utilizar o programa de fidelidade ou não. Basta fazer a conta.