Novembro não é mês de férias escolares, Natal, nem Ano-Novo, mas os brasileiros já tiveram um ‘aperitivo’ do que poderá acontecer em dezembro e janeiro: atrasos de voos, falta de informações, troca constante de portões de embarque, passeios da aeronave no céu à espera de autorização para pouso.
A questão é que o transporte aéreo de passageiros continua fértil em desrespeito e perda de tempo. A estrutura ainda está longe de contemplar as necessidades dos cidadãos. Os passageiros têm direitos estabelecidos por lei, e a agência reguladora multa as companhias aéreas que os infringem. As empresas, contudo, conseguem atrasar quase que indefinidamente o pagamento das multas. O consumidor tem, porém, que denunciar abusos, ainda que não perceba mudanças imediatas que melhorem esta área. Se a situação já é ruim com reclamações e denúncias, será ainda pior se ficarmos quietos.