Quando a compra virtual vira dor de cabeça

Por Maria Inês Dolci

As compras online ao invés do conforto proporcionado pelo fechamento do negócio em alguns cliques pode se transformar em dor de cabeça quando a oferta é descumprida. O consumidor paga e não recebe no prazo, com a alegação muitas vezes de que o estabelecimento não tem mais o produto em estoque. E na hora de resolver, a loja oferece um crédito para o consumidor comprar outra coisa, o que é abusivo. Esta semana o Procon-SP notificou a loja virtual Dafiti, exigindo que inclua em sua homepage e na tela anterior à conclusão da compra, “informação prévia, clara e precisa ao consumidor de que o site está em período de aprimoramento, esclarecendo as consequências da compra efetivada nessas condições, para que o consumidor possa optar pela compra em condições adversas.” A empresa alega que está migrando seu sistema operacional, o que acarretou problema na comunicação sobre o processo de compra. Além dos atrasos na entrega; produtos que não correspondem ao que foi anunciado e adquirido, falta de itens para atender o consumidor, os golpes também migraram para a web. Há todo o tipo de inconveniente: falsos sites de vendas, que saem do ar do dia para noite, lesando clientes que já pagaram pelas compras. Os piores casos, evidentemente, são aqueles em que um golpista muda o nome fantasia da empresa e continua lesando os clientes incautos. Quando as reclamações se tornam muito numerosas, o pretenso comerciante ‘fecha’ a loja e deixa somente prejuízo e insatisfação para os consumidores.