As compras online ao invés do conforto proporcionado pelo fechamento do negócio em alguns cliques pode se transformar em dor de cabeça quando a oferta é descumprida. O consumidor paga e não recebe no prazo, com a alegação muitas vezes de que o estabelecimento não tem mais o produto em estoque. E na hora de resolver, a loja oferece um crédito para o consumidor comprar outra coisa, o que é abusivo. Esta semana o Procon-SP notificou a loja virtual Dafiti, exigindo que inclua em sua homepage e na tela anterior à conclusão da compra, “informação prévia, clara e precisa ao consumidor de que o site está em período de aprimoramento, esclarecendo as consequências da compra efetivada nessas condições, para que o consumidor possa optar pela compra em condições adversas.” A empresa alega que está migrando seu sistema operacional, o que acarretou problema na comunicação sobre o processo de compra. Além dos atrasos na entrega; produtos que não correspondem ao que foi anunciado e adquirido, falta de itens para atender o consumidor, os golpes também migraram para a web. Há todo o tipo de inconveniente: falsos sites de vendas, que saem do ar do dia para noite, lesando clientes que já pagaram pelas compras. Os piores casos, evidentemente, são aqueles em que um golpista muda o nome fantasia da empresa e continua lesando os clientes incautos. Quando as reclamações se tornam muito numerosas, o pretenso comerciante ‘fecha’ a loja e deixa somente prejuízo e insatisfação para os consumidores.
Quando a compra virtual vira dor de cabeça
Por Maria Inês Dolci