Este é o mês do reajuste anual dos quase 9 milhões de planos de saúde individuais e familiares contratados a partir de 1999. Mas nos últimos anos a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) tem retardado o anúncio do índice de reajuste. O jeito é preparar o bolso para asbsorver o impacto do aumento, que todo ano tem superado a inflação. No último ano o aumento de 9,04% só foi anunciado em 22 de julho. Isso obriga o usuário, com data de aniversário do contrato em maio, a pagar o valor retroativo, por vários meses, quando o reajuste é anunciado, pesando no orçamento. Já as mensalidades de planos de saúde coletivos com até 30 consumidores, tiveram reajuste entre 7% e 10% no ano passado. Para os contratos desses planos coletivos com até 30 beneficiários, por se tratar de grupo vulnerável sem o poder de barganha que têm os planos empresariais, a ANS passou a determinar as regras para o cálculo do percentual de reajuste. Eles representam 88% dos contratos coletivos de planos de saúde no país e totalizam cerca de 3,3 milhões de beneficiários. No caso dos planos coletivos empresariais, com mais beneficiários e que atendem 30 milhões dos usuários dos planos de saúde, a negociação para o reajuste se dá caso a caso, entre operadoras e contratantes. A ANS não regula os aumentos desses contratos coletivos, e nem intervém nos casos de rescisão unilateral de contratos.
Prepare o bolso para o aumento do Plano de Saúde
Por Maria Inês Dolci