O ônus do racionamento de água

Por Maria Inês Dolci

Apesar de não assumir a necessidade de racionamento diante da escassez de água nos reservatórios para atender os 17 milhões de moradores da Grande São Paulo abastecidos pela Companhia do Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), o governo do Estado está se amparando em legislação para estas situações de emergência ao anunciar multa de 30% para quem gastar água acima da média de consumo. Para isto terá que obter autorização das agências reguladoras do setor e assumir que a situação crítica de escassez exige racionamento. Ou seja, o acréscimo tarifário de 30% na conta para quem gastar mais de 20% acima da média, só ocorrerá se assumir o ônus de que há racionamento.