A má cobertura do 3G e a não entrega da velocidade prometida nos planos levou a PROTESTE a entrar na justiça com ações coletivas contra as quatro principais operadoras. O pedido de ressarcimento aos consumidores de todo o País lesados pelas falhas das operadoras se baseia no resultado das medições da banda larga móvel em 16 estados, feito mensalmente pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) quanto a dois quesitos: velocidade instantânea e velocidade média. O objetivo com a ação judicial é fazer com que os contratos sejam cumpridos, até porque as tarifas cobradas no Brasil estão entre as mais caras do mundo. É pleiteada indenização por danos morais aos consumidores lesados por falhas na prestação de serviços, com descontos nas contas pelo período de um ano. Também foi pedido na ação que as operadoras sejam proibidas de vender novos planos de telefonia móvel com tecnologia 3G até a regularização do sistema, com atendimento aos parâmetros da Agência. Afinal, as teles continuam campeãs de queixas nas entidades de defesa do consumidor. Isso tem que mudar.
Na justiça contra as Teles
Por Maria Inês Dolci