Freio nos lanches com brindes

Por Maria Inês Dolci

A restrição da publicidade de alimentos a crianças e proibição da venda de lanches com brindes ou brinquedos fazem parte de projetos aprovados pela Assembleia Legislativa de São Paulo e aguardam a sanção pelo governador Geraldo Alckmin para se tornarem leis. A saúde das crianças agradece se as medidas se tornarem leis. Afinal, as redes de fast food induzem as crianças à alimentação não saudável por conta dos brinquedinhos que acompanham os lanches, o que estimula a obesidade. E a publicidade, veiculada nos intervalos de programas infantis fazem uso de personagens infantis e celebridades para induzir as crianças ao consumo de alimentos com alto teor de açúcar, gorduras saturadas, ou sódio. Lógico que o mercado vai chiar.

Comentários (Comentários)

Não compreendo a necessidade de tal lei. O estatuto da criança e do adolescente já não claro a respeito desta exposição as crianças? Por que simplesmente não se aplica a lei?

A alimentação não-saudável só vai ter fim quando o MP mobilizar-se contra isso. A sociedade pouco pode fazer para defender-se.

É o estado “babá” se metendo de novo na vida das pessoas. As crianças só vão consumir se os pais forem frouxos e deixarem. Quando meus filhos pedem, as vezes compro e as vezes não compro esses lanches com brinquedo. Basta ter bom senso para não haja exageros…mas não permito que o ESTADO diga o que posso ou não deixar meus filhos comerem, quer tenha ou não um brinde acompanhando.

“Lógico que o mercado vai chiar.”

Não só o mercado, mas a liberdade também.

Como deixar o Estado tomar conta da sua família em algumas lições fáceis e rápidas.
1) Faça de tudo para que a família não consiga educar crianças em casa – aumente despesas, impostos e tudo o que for possível para isso – assim todos terão que trabalhar muito fora de casa;
2) Torne todos os meios de comunicação uma concessão do Estado mediante regras de controle, assim só poderão mostrar o que os ‘iluminados’ querem (falta pouco para isso);
3) Quando os pais estiverem certos de que só a escola pode dar educação aos filhos, modifique o que é ensinado nas escolas;
4) Permita o máximo possível de abusos divulgados pela mídia até que os pais considerem que o Estado tem obrigação de educar os filhos (por que eles não conseguem mais… );
5) Tolha todo tipo de criatividade sob o discurso de que o Estado está cuidando da saúde e da vida dos cidadãos (depois de tantas mudanças, cada cidadão é totalmente incapaz de fazer isso sozinho);
6) Divulgue isso como se fosse o único meio de reduzir as doenças da população (coisa que eles não fazem a mínima idéia sobre como acontecem);
7) Se as religiões começarem a dar muito palpite, acabe com elas ou exija que somente os também ‘iluminados’ sejam os dirigentes falantes;
8) Faça todo mundo pensar que não é mais capaz de dirigir a própria vida e que somente as leis, feitas pelos ‘iluminados’, serão capazes de controlar a fúria que começa a ser gerada no íntimo de cada um (a confusão começa a se instalar na mente dos indivíduos);
9) Controle tudo, até que todos sejam submissos ao ponto de não conseguirem mais pensar em como sair do círculo vicioso: problema->incapacidade pessoal->solução estatal->mais problema;
10) Quando for possível controlar até o que as pessoas comem, vestem e compram – porque o pensamento já está controlado -, a nação estará totalmente sob controle e o comunismo estará funcionando perfeitamente sem ter sido disparado um único tiro pelas mãos dos mandantes.

Antonio Gramsci agradece as idéias que tanto lhe afagam o ego falecido. Fidel bate palmas e os globalistas festejam com docinhos, chapagne e caviar; enquanto todos os outros comem brioches requentados.

Há um recurso muito útil para quebrar essa cadeia de eventos: desligue a televisão, não leia jornais e só leia livros realmente bons; frequente uma boa igreja, aprenda que só você é dono da própria vida e que ninguém tem o direito de decidir sobre a sua vontade, pois nem Deus faz isso (lembram-se do Livre Arbítrio?). Quando alguém decide sobre sua vontade, torna-se seu dono.

Prezada Maria Inês, sem tomar partido desse ou daquele lado, mas vale lembrar que a questão da publicidade é materia da União, creio que sairá um veto ao projeto…….

A lei é inconstitucional. Ao mesmo tempo, trata os pais como seres desqualificados, transferindo para o estado a tutela sobre os fihos. Faz lembrar a ideologia maoísta, que tanto almejava destruir o núcleo familiar. A lei também carrega um claro ranço ideológico que afronta a liberdade. Não acredito que o governador, uma pessoa de bom senso, vá sancionar tamanha barbaridade. Seria assinar um reconhecimento público de que o estado é incapaz de proporcionar uma boa educação à população.

È necessário criar uma lei para tirar as gostosas e os fortões das propagandas de cerveja, pois é mais prejudicial do que o lanchinho das crianças. A responsabilidade da educação alimentar vem de casa e não das leis!!!

Maria Inês Dolci

Freio nos lanches com brindes

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