O risco de um “apagão” nas telecomunicações brasileiras durante a Copa do Mundo, em 2014, e nas OlimpÃadas, em 2016, destacado pela revista The Economist não é nenhuma novidade para nós brasileiros. Afinal, se em condições normais já não conseguimos usar com qualidade os serviços pagos, imagina com sobrecarga nas redes. No caso de Londres a demanda da telefonia móvel foi sete vezes maior em relação a de Pequim, em 2008. A revista destaca que a pane das redes de telefonia pode ocorrer caso não sejam feitos elevados investimentos no setor. E citou a proibição da venda de novas linhas pelas empresas TIM, Claro e Oi como evidência de que o caos não parece estar distante. A revista mostra que o governo brasileiro fez o leilão para oferta de serviço 4G nas cidades-sede do próximo Mundial, sob a condição de que tudo esteja pronto um ano antes do evento. Mas os vencedores foram as mesmas empresas que não conseguiram atender à demanda pelo 3G e por serviços de voz. O futuro não é nada promissor. A menos que o governo e Anatel resolvam atuar com firmeza nessa área.
Os riscos de apagão nas telecomunicações na Copa
Por Maria Inês Dolci