Maio é o mês de aplicação do reajuste anual dos planos de saúde com contratos individuais e familiares, mas a Agência Nacional de Saúde tem retardado a divulgação do índice que atinge oito milhões de contratos. Ano passado a divulgação só ocorreu em julho, o que faz pesar a cobrança dos retroativos para quem tem como data base de aumento o mês de maio. Apesar de já ter sido definida nova metodologia de cálculo, este ano ainda será mantido o critério de aplicação da média do reajuste dos planos coletivos. Idosos são os que mais sentem no bolso o custo da correção dos planos de saúde. Em 2011, o índice de reajuste ficou em 7,69%. E agora a ANS está definindo como monitorar também os planos coletivos empresariais. A realidade é que o consumidor paga caro para ter um plano de saúde e se precisa utilizar enfrenta dificuldades por exemplo, para encontrar vagas em hospitais, pois há concentração da oferta por poucas empresas que não investem na ampliação da rede de serviços. É pagar e torcer para não precisar usar.
Aumento do plano de saúde
Por Maria Inês Dolci